domingo, 29 de agosto de 2010

Alguns Nomes Egipcios


Estes são alguns nomes de uma enorme lista de nomes egipcios e seus significados. Neste primeiro post, vou apresentar os nomes de Reis e Rainhas. Os nomes que estão em parênteses são as formas gregas que o historiador e sacerdote Manetho (seculo III d.C) utilizou quando escreveu a "Aegyptiaca"(A história do Egito). Esta forma grega é também bastante utilizada por estudiosos, por desconhecerem a pronúncia de certos nomes. 
  •  Nomes Reais
            
            Djoser:
Mentuhotep II
           "O Magnifico"   
            Khufu (Queóps):
           "Que Ele (Deus) me proteja"
            Khafré (Quefren):
            "Rá, Ele se ergue na glória" 
            Menkauré (Miquerinos):
            "O poder criador de Rá" 
             Userkaf:
           "Possa seu Ka ser Poderoso"  
            Sahuré:
            "Possa Rá me Proteger"
            Neuserrê:
            "A Potência pertence a Rá"
            Shepseskaf:
            "Possa seu Ka ser ilustre"
            Merikaré:
            "O amado de Rá"
            Sankhibitaui Montuhotep (Mentuhotep I ): 
            Sankhibitaui: "Aquele que faz reviver o coração das Duas Terras"   
            Montuhotep: "Montu está satisfeito"
            Sehetepbre Amenemhat (Amenemhat I):
            Sehetepbre: "Aquele que pacifica o coração de Rá"
            Amenemhat: "Amon éo primeiro"
            Khakhaurê Senusert (Sesóstris III):
            Khakhaurê: "Os Kas de Rá aparecem em glória"
            Senusert: "O homem da Deusa Useret"
            Neferhotep: "A Bela Paz"
Amenófis I
 Nebpehtire Iahmosis (Ahmosis I):
 Nebpehtire: "Rá é o Senhor da Potência"
 Iahmosis: "Nascido da Lua"
 Amenhotep (Amenófis): "Amon está satisfeito"
 Djehutmose(Tuthmosis): "Nascido de Thot"
 Hatshepsut: "A pimeira das Damas Nobres"
 Akhenaton: "Aquele que satisfaz Aton"
 Tutancâmon: "A imagem viva de Amon"
 Horemheb: "Horus está em festa"
 Ramsés: "Nascido do Sol"


Princesa Meritamun
filha de Ramsés II
                  Merenptah: "o Amado de Ptah"
                  Siptah: "filho de Ptah"
                  Tauseret: " Poderosa Dama"
                  Meritamun: "A amada de Amon"
                  Nefertari: "A mais Bela"
                  Nefertiti: " A Beleza chegou"
                  Bentanat: "A serva de Anat" 
                  Cleopatra: "A glória do Pai"
                  Isetnefret:"A Bela Ísis"  
                  Merenré: "O Amado de Rá"      
                                                   

   
        

                                          
                                              

O Nome, A chave do Poder Mágico

 

O conhecimento do nome é o verdadeiro conhecimento: pronunciar o nome é modelar uma imagem espiritual, revelar a essência de um ser. Ao nomear, cria-se. Conhecendo os verdadeiros nomes, ocultos ao profano, vive-se uma mestria. O mais grave para um ser é ver o seu nome destruído. Por isso a magia toma todas as precauções para que o nome dure eternamente. Os elementos do nome, as letras que o compõem, são sons portadores de energia. Quando o mago fala ritualmente, utiliza esses sons como uma matéria  animada, age sobre o mundo exterior, modifica-o se tanto for necessário.

Cada Ser — incluindo as Divindades — possui um nome secreto. O Deus Solar, Rê, não escapa à regra. O pai e a mãe tinham-lhe dado o seu verdadeiro nome, ocultado logo ao nascimento.

 Alguns nomes secretos são revelados pelos textos no decurso de episódios curiosos. Assim, Hórus navegava numa barca de ouro, em companhia do irmão, quando este foi mordido por uma serpente. Ao chamar Hórus em seu socorro, o Deus disse: “Revela-me o teu nome”. Só depois de preencher essa condição é que Hórus médico fez vir o grande Deus para iniciar o processo de cura. Nessas circunstâncias, o irmão foi obrigado a aceder. Confessou: “Eu sou ontem, hoje e amanhã”, “sou um homem de um milhão de côvados, cuja natureza é desconhecida”, sou um gigante”... Hórus escuta aquela litania, mas continua cético. O
verdadeiro nome não figura entre os pronunciados. O outro inclina-se e, finalmente sincero, dá o seu nome secreto: “O dia em que uma mulher grávida pôs um filho no mundo”. Hórus pronuncia então a fórmula da cura. Neste relato, devemos ver sem dúvida uma ilustração simbólica do andrógino, desse ser homem-mulher que existiu na aurora dos tempos, antes da separação do espírito em “homem” e “mulher”.


Cada ser humano tem como missão procurar saber o nome secreto que lhe foi confiado ao nascimento, e do qual se deve tornar digno. Passar vitoriosamente na prova da morte é tornar esse nome duradouro como o de Osíris. A importância do nome é tal que é levado em conta pelos tribunais como valor sagrado. Assim, mudase o nome de criminosos culpados de terem violado um lugar santo ou de terem tentado construir uma moradia mais alta que a dos Deuses. Primeiro grau do castigo: excluir do nome do acusado o do Deus que poderia ser mencionado nele. Na conspiração fomentada contra o faraó Ramsés III, os criminosos haviam utilizado a Mágia para assassinar o monarca. Julgados, mudaram-lhes os nomes, tornando-os odiosos; cada um passou a ser chamado “Rê-o-odeia”, “Mau-em-Tebas”, “o maligno”.

 Esses nomes que apavoram são castigos em si mesmos. Pode-se ir mais longe e suprimir toda a lembrança do culpado fazendo-o desaparecer, ao passo que o nome é um elemento essencial para a sobrevivência. O morto sem nome é condenado à segunda morte. É destruído no seu ser profundo.

                                                                                                                    
No Reino dos Mortos, é preciso antes de mais nada recordar o próprio nome.
O mago apresenta-se como um construtor que merece um lugar proeminente no céu. O nome dele foi pronunciado nos templos. Recordou-se durante a noite de contar os anos e os meses, quando fez a sua iniciação nos mistérios em que os seus pares o identificaram como um adepto. Aos deuses, ele afirma com precisão que o seu nome é um Deus que lhe reside no corpo. Aos seres da luz que encontra no céu, ele declara: “Conheço os vossos nomes”.

Mas o “verdadeiro nome” dos Deuses nunca é pronunciado diante de profanos. Por vezes finge-se revelar o nome recitando uma série de sons incompreensíveis que não têm qualquer significado. Os iniciados da Casa de Vida desencorajavam desse modo os curiosos cujo objetivo era adquirir poderes pessoais e não o de decifrar o sentido profundo dos hieróglifos. Com efeito, cada nome  Divino é formado com letras-mães que fornecem o significado esotérico de cada Personalidade Divina. Tomemos um exemplo. O nome do deus chacal Anúbis é formado por um i, um n e um p, o que dá inp, de onde — com a introdução de vogais para poder pronunciar — Anúbis (a por i, que é uma semiconsoante em egípcio, b alternando com p). Ora, o Papiro Jumilhac explica claramente que cada uma das letras que formam o nome de Anúbis tem um significado preciso. Por elas, o Deus tem poder sobre o sopro vital, a energia e a matéria, três qualificações indispensáveis para preencher o seu papel de embalsamador, de iniciador e de
mestre-de-cerimônias nos ritos de ressurreição.
                                                                                                     
Conhecer os nomes secretos dá acesso aos campos celestes, cujas portas são abertas por Rê e por Nut. Em cada porta do Além, o mago deve provar que conhece o nome do guarda e da própria porta. É necessário fornecer pormenores. Guardião da passagem, Anúbis pergunta a quem deseja entrar: "Conheces o nome do dintel e do umbral?" E necessário responder-lhe: "Mestre de retidão que está sobre as suas duas pernas" (nome do dintel) e "Mestre de força que introduz o rebanho" (nome do umbral). Tal como em todas as confrarias iniciáticas, o viajante é testado. Se os conhecimentos dele são suficientes, é-lhe dito: "Passa, uma vez que sabes!". É preciso ainda escapar dos pescadores que apanham nas redes as almas dos
mortos. Para fazer isso, o mago mostra que conhece o nome oculto de cada uma das
partes da rede, e portanto nada terá a recear.


Nascida no solo do Egito, a Religião Cristã não esquece a Magia do nome. O mago copta identifica-se com Cristo, com Maria, manda nos Deuses, nos espíritos e nos anjos, ameaça o diabo, reza, evocando os "verdadeiros nomes" graças aos quais
espera obter a plena eficácia.




                                                                        

sábado, 28 de agosto de 2010

O Casamento I



 Casamento? Se a mulher quiser

        A apaixonada pensa em casar. É um acto obrigatório? Não no Antigo Egipto. Nenhuma lei obrigava uma mulher a viver com um homem. A mulher solteira possuía uma autonomia jurídica, tinha bens próprios, que ela mesma geria, e ninguém a julgava irresponsável. Esta independência chocou muito os gregos, que a consideraram quase imoral. O casamento, porém, tentava a maior parte das apaixonadas, que não estavam sujeitas a uma idade legal para realizarem o seu sonho. Aos quinze anos, ou mesmo mais cedo, uma egípcia podia ser mulher e casada; segundo os sábios, devia-se ter filhos na juventude.

    Quando a apaixonada decide casar, ninguém a pode impedir. É necessário discutir com os pais, mas o pai não tem o direito de impor um pretendente à sua filha. Em caso de conflito, prevalece a opinião da jovem. Na maior parte dos casos, o bom entendimento familiar foi a regra, tanto mais que se recomendava ao pai que estimasse o seu futuro genro em função das suas próprias qualidades, e não da sua eventual abastança.


Casamento Experimental

                 Ao contrário de muitas sociedades antigas e modernas, que dão muita importância à virgindade da noiva, o Egipto faraónico não fez disso uma questão de honra nem motivo de preocupação. Nada impede a jovem de ter relações sexuais antes do casamento.
Como uma das bases desta união é a fidelidade, devem viver namoros e ligações passageiras antes de um compromisso que se pretendia definitivo e para toda a vida. Documentos tardios mencionam porém um ”presente da virgem”, ou seja, bens materiais oferecidos pelo marido à mulher em troca do dom da sua virgindade. Ainda mais surpreendentes, e de um liberalismo que a nossa época ainda não igualou, são os contratos de casamento temporários, ou seja, experimentais, por um determinado período de tempo.
Em certas circunstâncias, julgava-se preferível pôr os sentimentos à prova. O filho de um guardador de gansos, por exemplo, tomara mulher por nove meses, concedendo-lhe bens que depositara no templo. Se ela rompesse o contrato, ele reavia-os. Se, em contrapartida, ele lhe pedia para deixar a sua casa, seriam para a mulher. Três textos provenientes da região tebana falam de uma primeira fase do casamento com uma duração de sete anos, finda a qual os laços que uniam o casal deviam ser definitivamente explicitados, tanto para estabelecer os direitos da esposa como os dos eventuais filhos.    
                                             

      O casamento: Habitação Comum

                  Constrói uma casa, recomenda o sábio Ani na sua Máxima 26 destinada ao futuro marido, verás que afasta desavenças e desordem. Não penses que podes habitara casa dos teus pais. Para o Egipto faraónico, é este o aspecto fundamental do casamento: que um homem e uma mulher vivam juntos sob o mesmo tecto, numa casa própria. Segundo os textos, casar é "fundar uma casa" (geregper), "viver juntos" (hensi irem), "entrar na morada" (aq r per).
    O casamento não é um acto jurídico mas social, que consiste numa coabitação livremente decidida por um homem e uma mulher. Não se trata de um ritual religioso nem de uma obrigação administrativa, mas da vontade de um casal viver o seu próprio destino num lugar a que irá apor a sua própria marca: eis o casamento à egípcia. A partir do momento em que um homem e uma mulher vivem juntos à vista de todos, estão casados e devem assumir os deveres inerentes a essa escolha.


    Outra palavra, meni, é por vezes utilizada para designar o casamento; é um termo da marinha e traduz-se por "amarrar", sugerindo a ideia de um barco que chegou a bom porto após uma longa viagem. Este termo também significa "morrer", posto que a existência era apreendida como uma travessia que podia terminar num naufrágio ou numa acostagem feliz, ou seja, na ressurreição. De facto, o casamento é a morte da vida descuidada; ao tomar marido, a egípcia amarrava-se ao porto da vida conjugal, lugar de estabilidade.

    sábado, 14 de agosto de 2010

    A Casa de Hórus em Edfu



    No Sul do Alto Egito, a mais de cem quilometros de Luxor, ergue-se o Templo de Edfu (Behedet em egipcio antigo), dedicado a Hórus, o falcão, Grande Deus do Ceú. Construído de 237 a 57 a.C, sob o reinado dos Ptolomeus, representa um aspecto tardio da arquitetuta religiosa egipcia. Foi edificado no lugar exato de um santuário muito mais antigo - provavelmente datando do Antigo Império - e tem grande interesse histórico, pois trata-se de um dos monumentos mais bem conservados do Egito Antigo. A construção ocupa  quase onze mil quadrados e originalmente fazia parte de um conjunto mais amplo, do qual só se recuperou o mamsi, o edificio onde uma vez por ano se celebrava o nascimento de Hórus. Esse impressionante monumento é um verdadeiro tesouro para quem deseja conhecer a civilização egipcia.
             Com certeza, não se trata da mais imponente construção religiosa egipcia. seus cento e trinta e sete metros de comprimento por setenta e nove de largura fazem dele um conjunto menos colossal  que os grandes santuários de Karnac ou Luxor, por exemplo.  A arquitetura de Edfu, no entanto, apresenta aspectos bem originais. Sua entrada orienta-se para o sul, oque de modo algum corresponde aos costumes egipcios, sendo talvés esta orientação devido a natureza do local. Além disso o interior do Templo oferece sutis jogos de luz e sombra : o pátio inundado de Sol opõe-se salas inteiramente escuras. A medida que o visitante avança, as trevas tornam-se mais espessas, até que, no santuário de Hórus, há apenas uma tênue luz. Sem dúvida, essa progressão tinha aos olhos dos egipcios um significado que hoje nos escapa.

     Através de suas paredes, voltamos aos tempos em que os sacerdotes entoavam os cânticos da manhã ao Deus-Sol, enquanto arômas de incenso percorriam as colunas do Templo. Ou até mesmo sentir,  a euforia do povo quando a Deusa Hathor adentrava pela porta nordeste, para realizar seu casamento Sagrado com Hórus.
    No entanto, o Templo caiu em desuso como monumento religioso, sob o reinado do imperador romano Teodosio I, que decretou o fechamento dos Templos Pagãos. Como em outros lugares, muitos relevos esculpidos foram destruídos pelos seguidores da fé cristã, que dominava o Egito naquela época. O teto  enegrecido da sala hipostila, visivel hoje, acredita-se ser o resultado da ação de um incêndio provocado por fanáticos cristãos que desejavam destruir as imagens do Templo por  a considerarem demoniacas. 
                      No decorrer dos séculos, o Templo esteve enterrado sob as areias, á 12 metros de profundidade, tendo ainda seu terreno ocupado por casa construídas por habitantes locais, sendo apenas visivel a parte superior dos pilones. Em 1860, o egiptologo frânces Auguste Marriete inicia o trabalho de libertação do Templo de Edfu das areias.
    Em 2005 o acesso ao Templo foi reformado com adição de um centro de visitantes e estacionamento pavimentado. Um sofisticado sistema de iluminação foi adicionado no final de 2006 para permitir sua visitação á noite.

     
                                                                       

                                                                                   

    Uma Pequena Introdução aos Hieroglifos I


                                                                           

     Quando nós exploramos a internet, procurando assuntos sobre o Antigo Egito ou até mesmo sobre a Grécia e a Roma Antiga, nos deparamos com muitas informações em língua inglesa. Tendo em vista resolver este desconforto (até mesmo para mim! ) resolvi traduzir um material de um site que fala sobre os adoraveis hieroglifos, e gostaria de compartilhar com todos vocês! Para quem quiser ver o site em inglês, o link está  Aqui

                 O Sistema de Escrita

    • Os Três tipos de Sinais
    Para falar de maneira ampla, hieroglifos eram de três classes: Sinais fonéticos, Ideogramas e Determinativos. O Primeiro é usado para sons escritos ( atualmente consoantes). Por exemplo, o sinal
        é usado  para o som "kheper", porque o escaravelho é chamado assim, eo sinal     é usado para a consoante "m" porque a palavra coruja começa com um "m", e assim sobre ... Ideogramas, são usados para descrever uma ideia ou coisa representada pelo desenho dele. Assim  é usado para escrever a palavra "boi", e , a lousa de um escriba, é usada para escrever a palavra "escriba".
             Como os egipcios não usavam espaços entre as palavras, e não escreviam vogais, esta escrita se tornaria muito ambígua, se não tivesse usado Determinativos. Estes sinais são usados no final de uma palavra, para especificar a categoria semântica de uma palavra ( para simplifica, imaginem se o português não tivesse vogais nas palavras,  com as duas consoantes SL poderiamos escrever a palavra SOL, SUL, SAL ou ate mesmo SALA, e é ai que entra os determinativos para se saber qual palavra se escreve.)
        Em hieroglifos, por exemplo, o sinal    lê-se "iew". Mas o qual poderia ser o verbo "lamentar" ou o substantivo "cão" ou "delito" . Assim três diferentes determinativos são usados:  , que designa qualquer ação da boca,  para cães, e , um sinal usado igualmente  para pequenas e más coisas. Assim a palavra  significa " lamentar" enquanto que  significa "cão" e   significa "delito"
            

    domingo, 8 de agosto de 2010

    As Cartelas Reais


    A cartela ou cartucho real era um pedaço de corda amarrada em forma de elipse, em cujo interior se escrevia o nome do faraó. Essa denominação vem do francês cartouche: os soldados franceses durante a campanha de Napoleão pelo Egito, a chamavam assim por causa do formato alongado da corda que, segundo eles, lembrava o dos cartuchos das suas espingardas; as cartelas continuam sendo chamadas assim até hoje. Logo foram associadas com o uroboros, a serpente que morde a própria cauda e que simboliza um círculo sem príncipio nem fim: a ideia da eternidade e da ressureição. A sua importância foi tal que muitos objetos eram produzidos com esse formato.
    Contudo, a sua principal utilidade era circundar um nome para protege-lo. Por isso, quando se queria acabar com a mémoria de um faraó, eram destruídas suas cartelas, pois acreditava-se que dessa forma sua alma deixaria de existir; exemplos deste tipo podem ser vistas nas cartelas do faraó Akhenaton, que após sua morte teve seu nome riscado dos registros e monumentos pelos seus sucessores da XIX dinastia.

    As cartelas estavam igualmente associadas ao Sol e era decorada com elementos repletos de evocações solares. Na foto ao lado vê-se um porta-unguentos de ouro, em forma de cartela dupla, que além de conter o nome do faraó Tutancâmon, era decorada com figuras dele em várias fases da vida e com uma serie de elementos solares.                                                            Também  eram utilizadas para símbolizar o controle do Egito sobre seus inimigos, representados como um aro com cabeça humana e mão amarradas atrás das costas.