domingo, 24 de outubro de 2010

Faraó Divindade do Egito!!!

Eu não podia deixar de postar essa música do Bloco Olodum que é um verdadeiro sucesso aqui na Bahia, e pelo menos todo baiano soteropolitano já ouviu!!!Confiram o videos com a ledra em baixo para acompanhar!!! E deixe se quiser, seu comentário!!! Um Abraço!!!



Deuses!
Divindade infinita do universo
Predominante, esquema Mitológico,
A ênfase do espírito original Shu!
Formará
No Eden um novo cósmico...

A Emersão!
Nem Osíris sabe como aconteceu
A Emersão!
Nem Osíris sabe como aconteceu...
A Ordem ou submissão
Do olho seu Transformou-se
Na verdadeira humanidade...

Epopéia!
Do código de Geb
Eu falei Nut
E Nut!
Gerou as estrelas...

Osiris proclamou matrimônio com Isis
E o mal Seth irado assassinou
Em per-aa
Horus levando avante a vingança do pai
Derrotando o império do mal Seth
Ao grito da vitória
Que nos satisfaz..

Cadê?
Tutancamon
Hei Gizé!
Akhaenaton
Hei Gize!
Tutacamom
Hei Gize!
Akhaenaton...

Eu falei Faraó!
Êeeeeh Faraó!
É!
Eu clamo Olodum Pelourinho
Êeeeeh Faraó!
É!
Pirâmide da paz e do Egito
Êeeeeh Faraó!
É!
Eu clamo Olodum Pelourinho
Êeeeeh Faraó!

É!
Que Mara Mara Maravilha Êh!
Egito, Egito Êh!
É!
Que Mara Mara Maravilha Êh!
Egito, Egito Êh!
Faraó ó ó ó Ó!
Faraó ó ó ó Ó!

Hum! Pelourinho, uma pequena comunidade
Que porém Olodum uniu, em laço de confraternidade
Despertai-vos
Para cultura Egípcia no Brasil
Em vez de cabelos trançados
Veremos o turbante de Tutacamom...
E nas cabeças
Enchei-se de liberdade
O povo negro pede igualdade
Deixando de lado
As separações...
                                                                       

domingo, 3 de outubro de 2010

O Casamento II

                                                                              


  • Poligamia ou... poliandria? 
Entre as muitas ideias que ainda subsistem acerca do Egipto faraónico, a poligamia ocupa um lugar proeminente. Há grupos estatuários em que o marido é representado na companhia de duas mulheres que qualifica como "esposas". Daí a concluir que o egípcio podia ter várias esposas vai um passo. Mas um falso passo. O exame atento desta "poligamia" prova que estas esposas não eram simultâneas, mas sucessivas. Viúvo, o homem voltara a casar e quisera associar no Além as mulheres amadas. Não existe até hoje  
nenhum exemplo comprovado de poligamia.

Teria havido, em contrapartida, casos de poliandria? Duas damas do Médio Império, Menquet e Kha. foram durante muito tempo suspeitas de terem tido dois maridos simultaneamente. Mas a egiptologia inocentou-as. Na realidade, tratava-se de esposos sucessivos. Após um período de viuvez, as duas damas tinham abandonado a sua solidão.


  • Casamento entre irmãos?

  Outra ideia feita, devida ao autor grego Diodoro da Sicília: "Diz-se", escreve ele, "Que, ao contrário do costume, os egípcios estabeleceram uma lei que permitia aos homens desposar a sua irmã, porque Ísis havia sido bem sucedida neste campo, tendo desposado Osíris, seu irmão. E quando ele morreu, não quis aceitar outro homem".

Estas linhas mergulham-nos numa série de confusões. A mais clara é a mistura do mito com o quotidiano; além disso, o autor parece ignorar que a mulher trata o marido por "meu irmão" e que o marido trata a mulher por "minha irmã". Um casal é, pois, constituído por um irmão e uma irmã, o que torna quase impossível o trabalho dos genealogistas.

É provável que na época ptolomaica a corte grega de Alexandria tenha celebrado casamentos reais entre irmãos para perpetuar a pureza dinástica. Na época romana, este tipo de união foi praticado nas aldeias, mas não sem uma boa razão: para preservar o património de raiz. Nas épocas anteriores, não há exemplos de casamentos entre irmãos de sangue na população egípcia.

O que se passava na corte? Na sua qualidade de esposo, o Faraó é também um "irmão" e a
Grande Esposa Real "uma irmã". A maior parte dos casamentos julgados consanguíneos aparecem hoje como uniões com uma meia-irmã. Além disso, o casamento do Faraó com a sua irmã carnal, ou com a sua filha, tem normalmente um valor simbólico e ritual, não sendo consumado fisicamente, como aconteceu nas bodas de Ramsés II com as suas filhas, uma delas mostrada na foto acima, a Princesa Bentanat.

Mais uma vez, devemos desconfiar das nossas leituras sobre o Egipto faraónico.