A Religião do Antigo Egito

A cultura egipcia era impregnada por religiosidade ea versão oficial da historia egipcia era de carater religioso.Em tempos posteriores ,até mesmo a economia se organizava em volta dos templos,- oque não significa, que tenha se tornado necesariamente mais religiosa ,já que os templos não eram ,possivelmente,muito diferentes de outros senhorios.

      A religião do Antigo Egito divide-se,de forma nítida,em vários aspectos: o oficial,a esfera funeraria ,eas práticas cotidianas da maior parte da população,separadas,em larga medida,do culto oficial e mal conhecidas. A religião oficial consistia em culto e festas religiosas nos principais templos,que tinham o objetivo de manter e realçar a ordem estabelecida do mundo. Assim o faraó (em teoria,mas na pratica os sarcedotes) provia aos Deuses e tomava conta de suas imagens. Em troca, os Deuses habitavam essas imagens e mostravam seu favoritismo por ele e, assim pela humanidade. Os templos mais importantes eram consagrados as Divindades locais, na sua maioria consideradas, nas suas regiões, como sendo criadores e abarcando todos os aspectos do mundo divino.  O culto era praticado por uma hierarquia de sarcedotes, que não tinha a ver com a população em geral , exceto com os sarcedotes a tempo parcial que prestavam serviço um mês em cada quatro , e das pessoas que trabalhavam as terras dos templos.

         Fora destas cerimónias o culto era sem muita importancia para pessoas comuns, que visavam um outro lado da religião: satisfazer suas necessidades religiosas. Para além dos templos principais, havia em todo o Egito numerosos santuarios locais de Divindades menores. As pessoas comuns iam a estes santuarios, onde rezavam, apresentavam oferendas e depositavam perguntas ao Oráculo.Existiam Também centros de peregrinação como na Cidade de Abidos (onde predominava o culto a Osíris),que teve seu apogeu no período do Médio Império, e Saqquara , onde a necropole dos animais funcionou como pólo nos períodos tardio e ptolomaico.

                      Não se pode deixar de falar de um campo da vida religiosa popular e oficial que impresionou os estrangeiros na Antiguidade, que foi o culto dos animais. Sempre houve animais considerado sagrados para determinadas Divindades- ou talvez eles próprios venerados como Divindades, e enterrados com Cerimonial. No período tardio essas praticas proliferaram imenso. A especie associada á principal Divindade de uma região era muitas vezes ali considerada sagrada e um único membro ou todos os seus membros eram mumificados e enterrados um funeral de um animal era uma <>. em Mênfis 

onde havia uma população bastante mista, eram enterrados muitas especies como babuínos, íbis, cães, chacais, gatos, mangustos, carneiros, sendo que o mais famoso éo boi Ápis, animal sagrado de Ptah ,enterrado numa catacumba chamada de Serapeum, e sua mãe em uma segunda. Em noutros locais do país também eram adorados outros bois como na cidade de Armant onde se venerava o boi Buchis animal sagrado do Deus Montu, sendo ele  enterrado em uma sepultura chamada de Buchem ( em egipcio antigo bekh ). Neste mesmo local também foram encontrados a sepultura das vacas  "Mãe de Buchis" .